O sopro do tubo do vaporizador. O tilintar de talheres. O burburinho de pessoas conversando. Para muitos de nós, o ruído de fundo da cafeteria local é a trilha sonora de um dia de trabalho. Com Wi-Fi, acesso imediato a muffins de mirtilo e o máximo de cafeína que seu corpo pode suportar, não é de se admirar que a cafeteria tenha se tornado sinônimo do estilo de vida de um freelancer.
Porém, se você pode trabalhar em qualquer lugar que tenha uma tomada disponível, por que se limitar à cafeteria local? Nos últimos anos, temos observado uma mudança radical em nosso modo e local de trabalho. Estamos mais conscientes sobre a importância de alcançar um equilíbrio saudável entre vida e trabalho e de manter a separação física e mental entre residência e espaço de trabalho. Para trabalhadores remotos, significa encontrar alternativas razoáveis ao trabalho em casa.
Melhores alternativas ao trabalho em casa ou na cafeteria
Antes de avaliar alguns dos melhores locais para trabalhar remotamente, analisamos algumas das maiores desvantagens do trabalho em uma cafeteria.
- Você não tem um assento garantido. Quantas vezes você entrou na cafeteria local e percebeu que todas as mesas estavam ocupadas? A menos que queira acampar do lado de fora da entrada antes do horário de abertura, você precisa de sorte para conseguir seu assento favorito — ou qualquer outro assento.
- Não é possível atender ligações nem participar de videoconferências. Os sons do ambiente da cafeteria podem aumentar sua concentração, mas o mesmo ruído de fundo o impede de receber ligações, ouvir o áudio do laptop ou participar de chamadas de vídeo (pelo menos sem atrair olhares furiosos e irritar os outros clientes).
- Talvez não esteja protegido contra a COVID-19.Muitas cafeterias retiraram as mesas ou isolaram cadeiras com fita para manter distanciamento social entre os clientes, mas nem sempre é possível manter certa distância e ter certeza de quando as superfícies foram higienizadas pela última vez ou se os outros clientes usarão máscara.
- Você está limitado ao laptop. Usando a cafeteria como local de trabalho, não pode imprimir, digitalizar ou ter a mesma produtividade que teria em um escritório devidamente equipado. Talvez você nem consiga encontrar uma tomada disponível. Freelancers que precisam de energia elétrica atacam as tomadas como tubarões ao redor da presa.
- A Internet não é confiável. Esse pode ser um verdadeiro problema quando você está trabalhando com arquivos grandes. As cafeterias geralmente restringem a velocidade da Internet para garantir largura de banda suficiente para todos, portanto seu café estará gelado quando você terminar o upload de um arquivo de 5 gigabytes.
- Não é seguro. A cafeteria é o único lugar no mundo onde você tem a confiança de pedir a um estranho para cuidar de milhares de dólares em equipamentos enquanto você usa o banheiro.
- Frequentar cafeterias acaba se tornando caro. Cafés de 4 dólares começam a pesar no orçamento. Três xícaras por dia resultam em uma conta semanal de US$ 60, sem incluir o custo dos biscoitos amanteigados de chocolate e caramelo ao meio-dia.
- É desconfortável. Mesas baixas, cadeiras duras, iluminação forte — os móveis da cafeteria simplesmente não foram projetados para uso por período prolongado. Essa prática pode custar caro para seu corpo e sua postura. Além disso, sem um local para guardar seus pertences com segurança, você não pode fazer uma pausa para sair, fazer exercício e se alongar.
- Existem regras para frequentar cafeterias. É preciso levar em consideração a etiqueta para trabalhar em uma cafeteria. Por exemplo, é indelicado usar o laptop em uma cafeteria sem comprar algo. Também não é educado passar o dia todo tomando o mesmo macchiato. Você deve, portanto, comprar algo e fazer um novo pedido pelo menos a cada 90 minutos.
Para muitos freelancers e trabalhadores remotos, trabalhar em casa talvez não seja muito melhor do que trabalhar em uma cafeteria. Com cônjuges e colegas com os quais dividem a residência também trabalhando remotamente, filhos assistindo a aulas virtuais, animais de estimação que precisam de atenção e responsabilidades domésticas, é um desafio encontrar um espaço silencioso que favoreça a produtividade.
Considerando todos esses fatores, em que outro local você obtém Wi-Fi gratuito e um lugar para se sentar? Você tem algumas opções. Vejamos as alternativas mais populares ao trabalho em casa ou na cafeteria local.
Um restaurante
Com serviço de mesa e toda a comida e bebida de que você precisa, seu restaurante ( English ) favorito pode parecer o local perfeito para se instalar por uma tarde. Desde que não ocupe espaço no horário de almoço, muitos restaurantes não se importarão se enviar alguns e-mails após sua refeição, mas a maioria dos locais pedirá que você deixe a mesa para outros clientes se começar a perceber que você está demorando demasiadamente. Ligar o laptop na tomada geralmente não é visto com bons olhos também, principalmente em restaurantes mais movimentados.
Um parque
Trabalhar em um parque em um dia ensolarado parece um sonho, até você experimentar. Em um banco no parque, você precisará equilibrar precariamente o laptop nos joelhos. Na grama, não existe posição sentada que não pareça tortura após dez minutos. O reflexo na tela torna impossível ver aquilo em que estiver trabalhando, e aqueles paisagistas de pouca visão se esqueceram de instalar tomadas. Se você está procurando áreas de trabalho ao ar livre mais práticas, confira alguns dos terraços ao ar livre da WeWork.
Um lobby de hotel
Os lobbies dos hotéis ( English ) oferecem uma área para os hóspedes e visitantes trabalharem em um espaço que não seja o quarto, mas, assim como as cafeterias, costumam ser deliberadamente planejados para impedir que as pessoas permaneçam por ali por muito tempo. Cadeiras decorativas e mesas de centro pequenas dificultam o conforto, e o acesso ao Wi-Fi pode ser restrito a hóspedes pagantes. O concierge pedirá que você se retire se suspeitar que não esteja hospedado no hotel, tornando sua experiência um pouco constrangedora.
Uma biblioteca
Calma e confortável, a biblioteca local é uma boa alternativa ao trabalho em casa. As bibliotecas não são apenas projetadas para serem lugares silenciosos e agradáveis para trabalhar, como também geralmente oferecem acesso gratuito. Quais são as desvantagens? A biblioteca mais próxima talvez seja muito distante para ser acessível e, como todo espaço público, pode ficar movimentada demais. Você não tem uma tomada garantida, e talvez não seja permitido entrar na biblioteca com alimento ou bebida.
Um espaço de trabalho flexível
Desenvolvido para desempenhar uma única função, um espaço de trabalho compartilhado é a solução ideal para freelancers e trabalhadores remotos que procuram uma alternativa ao trabalho em casa ou na cafeteria. Os espaços de trabalho flexíveis oferecem salas sem distração, cadeiras e mesas nas quais você pode trabalhar confortavelmente por longos períodos e toda a energia elétrica e o espaço de que você precisa para suas necessidades.
O WeWork On Demand ( English ) oferece acesso a espaços de trabalho produtivos e salas de reunião em 11 cidades nos Estados Unidos ( English ). É possível reservar um passe por dia para um assento em um espaço de trabalho sofisticado perto de você ou reservar uma sala de reunião por hora para receber clientes em um ambiente profissional. Com o WeWork All Access, você pode acessar espaços de trabalho exclusivos em mais de 30 países. E se você for daqueles que não podem trabalhar sem uma dose de cafeína, não se preocupe: os locais da WeWork oferecem café premium ilimitado, além de Wi-Fi rápido e confiável.
Você pode pesquisar, reservar e pagar o espaço de escritório disponível a partir de US$ 29 por dia com o aplicativo WeWork On Demand ( English ). Basta fazer o download do aplicativo e criar uma conta para começar a explorar os locais do WeWork On Demand perto de você. Para acessar centenas de locais da WeWork ao redor do mundo, visite o WeWork All Access e faça uma experiência durante um mês gratuitamente.
Steve Hogarty é escritor, jornalista e reside em Londres. Ele é editor de viagens do jornal City AM e editor-adjunto da City AM Magazine, com foco em tecnologia, turismo e entretenimento.
