Volodymyr perdeu ambas as mãos durante a guerra na Ucrânia, mas não deixou que isso o impedisse de aproveitar a vida ao máximo. Após receber Esper Hands, uma prótese biónica com capacidades de autoaprendizagem, Volodymyr recuperou a sua independência—voltou a trabalhar e a conduzir e até começou a pintar pela primeira vez. Recentemente, organizou a sua primeira exposição de arte.
Tudo isto graças à tecnologia da Esper Bionics, uma startup inovadora sediada em Nova Iorque, cujo objetivo é expandir as capacidades humanas e melhorar a vida de milhares de milhões de pessoas ao redor do mundo.
As mentes por detrás das próteses biónicas
Em 2007, Dima Gazda—cofundador e CEO da Esper Bionics—trabalhava como médico e atuava no ponto de interseção entre a medicina e a engenharia. Nesse ano, conheceu uma jovem que perdera a mão num acidente de carro. Este encontro levou Gazda a aprender mais acerca de tecnologias de melhoramento humano e a focar-se no desenvolvimento de próteses vestíveis.
Já em 2018, Gazda conheceu Anna Believantseva, cofundadora e diretora de operações da Esper Bionics. Na altura, Believantseva era responsável pelo lançamento de produtos em plataformas como Kickstarter e Indiegogo. Believantseva e Gazda conheceram-se num desses lançamentos, durante o qual Gazda partilhou a sua visão para uma startup dedicada ao melhoramento humano. Believantseva rendeu-se à sua visão e a dupla investiu em estudos de mercado.
Em 2019, a equipa já contava com os conhecimentos de engenharia de Ihor Ilchenko, cofundador da Esper Bionics e vice-presidente de engenharia, e desenvolveu o primeiro protótipo. Tal protótipo viria a conquistar o primeiro lugar numa competição de startups nesse mesmo ano—e também a mudar vidas.
Revolucionar as próteses de próxima geração
Atualmente, a Esper Bionics não se limita a produzir próteses de ponta; está a expandir fronteiras. "Acreditamos que as aptidões e capacidades humanas são subestimadas", afirma Gazda. "Queremos estimulá-las."
Para tal, criaram um sistema biónico de três partes que impulsiona as aptidões e remove as limitações humanas:
"Criar tecnologia vestível e aprender a tirar proveito do poder da IA são apenas os primeiros passos em direção ao objetivo final da Esper Bionics", acrescenta Gazda.
Devolver às pessoas o controlo da sua vida
O sistema biónico tem como peça central a Esper Hand, uma mão biónica para aqueles que nasceram sem mãos ou cujas mãos tenham sido amputadas. Sendo controlada por sinais musculares, a Esper Hand adapta-se a padrões ao longo do tempo, tornando a sua utilização fácil e intuitiva. Por exemplo, se alguém quiser agarrar num objeto, a Esper Hand irá aperceber-se da situação e determinar a força necessária, explica Believantseva.
A Esper Hand é também a mão mais pequena do mercado, desenvolvida de forma que a sua anatomia seja, na medida do possível, tão elegante como a da mão humana, afirma Believantseva. Believantseva esclarece que, após amputações traumáticas, várias pessoas enfrentam sofrimento psicológico ao adaptar-se aos seus novos membros, e as mãos robóticas tradicionais com logótipos dos produtores tendem a contribuir para esta alienação.
Embora a Esper Hand ainda não ofereça tanta destreza como as mãos biológicas, Believantseva e Gazda acreditam que, um dia, seja possível lá chegar. "Queremos que esta prótese seja o mais inteligente possível", declara Believantseva. Até à data, o seu propósito levou a resultados inimagináveis.
Alexis, um médico, perdeu a sua mão durante a guerra na Ucrânia ao tentar evacuar as pessoas da linha de frente. Quatro meses depois, recebeu a prótese Esper Hand—e regressou à linha de frente. Quando aqueles que evacuava também perderam as suas pernas ou os seus braços, Alexis dizia-lhes "Podes fazer o que quiseres… eu tenho uma prótese de mão e estou aqui a salvar a tua vida."
Atingir uma escala global e aumentar o seu alcance com a WeWork
Era necessário dar um lar a este objetivo de passar de um dispositivo biónico para um ecossistema de melhoramento humano desenvolvido por completo. Para a Esper Bionics, a WeWork tornou-se esse lar.
Embora a Esper Hand tenha sido desenvolvida e fabricada em Kiev, na Ucrânia, Gazdav explica que o seu intuito era lançá-la no mercado americano. "Fundámos a sede de Nova Iorque em maio de 2022 para estarmos perto dos clínicos e dos nossos utilizadores."
Estabelecer um espaço de trabalho na WeWork e em solo americano foi o último passo para tornar a Esper Bionics numa equipa distribuída por diferentes localizações, acrescenta Believantseva. O novo espaço permitiu à equipa dos EUA trabalhar em maior proximidade, chegar a novos clientes num mercado de maiores dimensões e beneficiar de publicidade vantajosa—publicidade que era celebrada pela WeWork juntamente com a startup.
Quando a Esper Bionics apareceu na capa da TIME, Gazda entrou no escritório e um dos membros da equipa comunitária deu-lhe uma cópia emoldurada da capa—vários dias antes da publicação da revista. "Um dos membros da comunidade tinha amigos na TIME", recorda Gazda. "Foi até eles, recebeu a revista, que colocou numa bela moldura preta, e deram-nos este presente; é algo que nunca esqueceremos."
Desde a inauguração da sua sede em Nova Iorque, a equipa americana da Esper Bionics atingiu marcos importantes, incluindo a entrada da Esper Hand na lista de próteses aprovadas pela FDA, a conquista de uma nova fase de investimento e o estabelecimento de uma parceria com as clínicas O&P dos EUA.
"Embora a preparação tenha sido sempre desafiante, ter um local de trabalho fixo e confortável permitiu-nos focar nestes objetivos", afirma Gazda.
Encontrar um espaço de trabalho que conjuga a funcionalidade com o design
A Esper Bionics escolheu um local de trabalho em conformidade com as suas ambições. "Adoramos a forma como a WeWork une um design intencional a uma funcionalidade prática, tal como os nossos produtos," declara Believantseva. O equilíbrio perfeito entre áreas privadas para trabalhar, espaços colaborativos que incentivam a colaboração e diversas oportunidades para estabelecer contactos profissionais contribuíram para o sucesso da equipa.
Desde que se juntaram à comunidade em 2022, a WeWork tornou-se o centro das operações comerciais da Esper Bionics. "É aqui que são realizadas as tarefas relacionadas com a gestão financeira da empresa e a colaboração com investidores e clínicos ", explica Gazda. "Além disso, é aqui que é armazenado o nosso stock de próteses Esper Hand aptas para demonstração, que utilizamos em caso de eventos ou pedidos de parceiros, e que utilizámos também quando a CNN visitou o nosso escritório para filmar a nossa história."
O ambiente encorajador permite à Esper Bionics centrar-se na revolução das próteses e delegar os aspetos logísticos—segurança, manutenção do escritório, serviços públicos e até entregas internacionais—à equipa WeWork. "Quando se trabalha com tecnologias de ponta, existem vários altos e baixos", afirma Gazda, "ter um escritório com o qual podemos contar oferece-nos uma vantagem."
Para Believantseva, o espaço de trabalho também proporciona momentos de pausa. "A minha parte preferida do dia é chegar ao escritório logo de manhã", declara. "Não está aqui ninguém. Sentimo-nos seguros e calmos e podemos trabalhar e desfrutar simultaneamente da vista para a cidade."
A próxima fronteira é o melhoramento humano
"O nosso objetivo é ajudar todas as pessoas, seja ajudar um refugiado a conseguir utilizar novamente as mãos ou ajudar um cirurgião a voltar a conseguir realizar operações", afirma Gazda. Daqui para a frente, a Esper Bionics tenciona centrar-se na tecnologia de controlo e na recolha de dados e pretende recolher mais dados corporais para criar a maior base de dados existente sobre o corpo humano.
Ao desempenharem o seu trabalho, há algo que os impulsiona: "Tudo aquilo que fazemos é para ver as pessoas recuperar as suas vidas e prosperar", afirma Believantseva.
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